Balanço final do Projecto

O Projecto "Há moscas na fruta!" foi muito mais além do que tinha imaginado, pois contou com a participação de mais alunos que o inicialmente previsto, o projecto foi pensado para 20 alunos e acabou por envolver a totalidade dos alunos do 9º ano (88) e envolveu também outros professores que colaboram em quase todas as fases do projecto.
Decorreu ao longo de quatro meses de atarefado trabalho.
Este projecto permitiu-nos enriquecer os nossos conhecimentos sobre hereditariedade, mas mais importante que isso, permitiu-nos “sair dos livros”, atrevemo-nos a fazer e a ter coragem para descobrir como se fazia.
Todas as etapas do trabalho decorreram de forma geral positivamente, mas para a próxima certamente tudo correrá ainda melhor. Aprendemos todos que podemos melhorar tudo: a preparação de meios de cultura; a selecção de pupas; a anestesia das moscas; os cruzamentos; os protocolos experimentais…. No entanto, só o podemos fazer agora, sem esta aprendizagem seria impossível, ficaríamos sempre a achar que tudo era fácil…

Os alunos gostaram bastante de realizar este projecto, lamentando apenas o pouco tempo semanal de que dispúnhamos para o mesmo, bem como o facto de o projecto durar apenas quatro meses.

Como professor posso garantir que este foi um dos melhores desafios em que já estive envolvido. Todos trabalhámos ao longo destes meses para que as nossas “Drosophilas se sentissem em casa”.
O meu primeiro agradecimento só pode ir para os alunos. O seu empenho e colaboração foram excelentes, por isso dei-lhes continuamente os meus parabéns pela dedicação e esforço que votaram a este projecto.
Agradeço ao DB da UM, todo o apoio prestado, decorrente da parceria que estabelecemos, sem o qual o projecto não se poderia realizar. Quero agradecer especialmente à Dra. Cristina Aguiar pela simpatia, disponibilidade, empenho e assessoria que nos prestou ao longo destes meses.
Por fim agradecer à Fundação Ilídio Pinho e ao Ministério da Educação pelo prémio e desafio que nos proporcionou. A iniciativa ciência na escola é louvável em todos os sentidos e certamente ajudará a criar uma nova mentalidade nas escolas, proporcionando aos nossos jovens o contacto com a prática científica.
Este projecto ajudou-nos a nós e às outras escolas a olhar para a ciência experimental com outros olhos, que é possível inovar e criar novas situações de aprendizagem.
Um grande bem-haja a todos.

O Professor responsável pelo projecto: Francisco Vale

Colaborações

Para o sucesso deste projecto contamos com a colaboração da comunidade escolar.No logótipo tivemos o contributo de professor Luis Simões de E.Visual, na instalação e manutenção da estufa, o professor Jorge Peixoto de F. Química, na elaboração do questionário on-line e criação do DVD final do projecto, os professores João Graça e Zita Brarros do PTE e nas filmagens, o professor Miguel Machado de E. Física.
A todos agradecemos a colaboração e o empenho que votaram ao nosso projecto.
Muito obrigado!

Avaliação do projecto "Há moscas na fruta"

De forma geral, os alunos gostaram bastante de realizar participar neste projecto, lamentando apenas o pouco tempo semanal de que dispúnhamos para o mesmo, bem como o facto de o projecto durar apenas quatro meses.
Reconhecem o valor dos conhecimentos e competências adquiridas tantos em termos de conhecimentos científicos no campo da hereditariedade como na utilização de materiais de laboratório.

Resultados 2ª fase

Análise dos resultados da 2ª fase

Após o dia 19 de Maio estivemos a analisar e interpretar os resultados obtidos nos cruzamentos entre a estirpe selvagem e as estirpes mutantes. Para isso recorremos aos nossos cruzamentos e mais uma vez, a novos cruzamentos cedidos pelo Departamento de Biologia da Universidade do Minho.

Partilha de experiência com outros professores

No dia 12 de Maio fui ao Departamento de Biologia da Universidade do Minho partilhar a nossa experiência com outros professores de Ciências Naturais que se encontram a realizar uma formação sobre genética. Foi uma forma enriquecedora de trocar conhecimentos com outros colegas que já realizaram ou pensam realizar projectos nesta área científica. Agradeço à Dra. Cristina Aguiar e à Dra. Teresa, responsáveis da formação, esta oportunidade.

Francisco Vale.

Análise intermédia de resultados da 2ªfase

A partir do dia 10 de Maio começamos a registar os resultados dos cruzamentos entre a estirpe selvagem da moscas Drosophila melanogaster e as estirpes mutantes: sepia, yellow e white.
Fizemos também novos meios com novos cruzamentos.

Vista do 8ºA

No dia 13 de Maio continuamos a mostrar o nosso trabalho a outros alunos da escola. desta vez foi a turma do 8ºA, turma de CEF. Estes formandos mostraram-se bastante curiosos com o nosso trabalho e quiseram mesmo anestesiar algumas moscas para ver à lupa. Obrigado pela visita.

Visita dos 6º anos

No dia 12 de Maio, as turmas do 6º A,B e J vieram conhecer o nosso projecto. Foi apenas uma breve exposição do nosso trabalho, mas marcamos encontro para o dia 1 de Junho, quando teremos o laboratório aberto a toda a comunidade. Agradecemos à professora Sónia Cordeiro a colaboração com o nosso projecto.

Cruzamentos entre estirpes (Primeira Semana)

Na primeira semana de Maio fizemos os cruzamentos entre as estirpes mutantes (yellow, sepia e white) e a estirpe selvagem da Drosophila melanogaster.

Visita do 6ºA

No dia 04 de Maio recebemos a visita da turma do 6ºA. Apresentamos o nosso projecto, e fizemos uma pequena demonstração sobre como é possível anestesiar as moscas e identificar o sexo. Os alunos ficaram entusiasmados e "choveram as perguntas". Fomos respondendo e marcando encontro para o dia 01 de junho onde o laboratório estará aberto a todos para conhecerm o "Há moscas na fruta". Agradecemos a colaboração do professor Francisco Bezerra.